A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado.
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças.
Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do educando.
A Lei Nº 5.714, de 22 de setembro de 2016 institui e inclui no calendário oficial de eventos do Distrito Federal a Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Em 2018 as atividades ocorrerem de 05/03 a 09/03.
As crianças tiveram atividades voltadas para o tema e produziram belos trabalhos!
Ser diferente é ficar alegre ou triste. De cara emburrada ou amarrada.
Ficar surpreso, assustado, com medo, com uma interrogação.
Ser diferente é sentir vontade de chupar picolé no inverno.
Ser diferente é sentir vontade de dar um grito bem alto quando todos fazem silêncio.
É sentir-se só em meio à multidão.
Ser diferente é não sentir vontade de comer uma caixa de chocolate sozinho.
É pintar o cabelo da maneira mais engraçada, e ainda achar graça de quem achou graça.
Dar um abraço bem apertado no amigo que você vê todos os dias é ser diferente.
Ser diferente é se equilibrar no meio-fio sem erguer os braços.
É acordar com o bico deste tamanho.
Ser diferente é dizer não, quando na verdade quer dizer sim.
Ir a um piquenique com amigos e levar uma enorme jaca é ser diferente.
Um gêmeo univitelino gosta de tomar banho quente, seu irmão prefere banho frio.
A minha irmã lê com as pontas dos dedos.
A irmã do meu amigo fala com as mãos, e compreende tudo o que vê.
Ser diferente é isso.
Nem tudo é tão parecido.
Nem tudo é tão diferente.
é isso ai...
Para ser diferente, basta ser gente!
(Texto extraído do livro Viver Diferente de Lilian Corgozinho)
As crianças assistiram à peça FLOR DE MAIO que conta a história de uma borboleta que nasce e não pode voar em consequência de ação dos inseticidas, que destroem a natureza. Então aparecem uma cigarra e uma formiga, que mostram à borboleta que a solidariedade, o amor ao próximo e a força de vontade vencem qualquer obstáculo.
A arte nasce do corpo inteiro do artista e não de um membro só. Os alunos do 5º C experimentaram fazer arte de uma forma diferente!
Que belos murais as turmas criaram!
Os professores trabalharam com os alunos a leitura de vários livros, dentre eles está o livro NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM de Regina Otero e Regina Rennó.
- Moro em uma rua que não é grande nem pequena e tem gente de todo jeito.
- Paulinho, meu vizinho da esquerda, é gorducho. Alguns meninos vivem gritando pra ele: “ Paulinho, baleia, saco de areia”. Ele chora e chora .
- Joana, a vizinha da direita, é negra e sempre diz que queria ser branca.
- Davi, que mora em frente, é ruivo e fica furioso quando o chamam de cabeça de fogo. É fogo mesmo.
- É que em toda casa, tem sempre alguém que quer ser diferente do que é.
- Eu sou magrelo porque é assim que sou.Antes não gostava que ninguém mexesse comigo. Já tive apelido de palito, vareta, linguiça.
- Agora nem dou bola mais pros apelidos, pois não sou linguiça, nem palito, nem vareta. Sou um menino chamado Danilo que não é gordo, nem médio, sou magro e bom das pernas. Não perco uma corrida.
- Tenho outro amigo que queria ser o mais inteligente de todos. Ficava nervoso quando alguém aparecia com notas maiores do que as dele. Ora, cada um tem a nota que tem, a casa que tem, a cor que tem.
- Já pensou se todos fossem iguais? Acho que as pessoas teriam que andar com o nome escrito na testa para não serem confundidas com as outras.
Assistiram filmes e fizeram trabalhos e reflexões sobre os mesmos.
“Na essência somos iguais, nas diferenças nos respeitamos”
Santo Agostinho
Um comentário:
Excelente trabalho colegas. Muito dinâmico. Foi trabalhado de forma clara e com certeza o objetivo foi alcançado.Parabéns. Professora Heloísa. E.C. 39 de Taguatinga. S.R.
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