terça-feira, 13 de março de 2018

Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais

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A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.

A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado.

Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças.

Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do educando.

A Lei Nº 5.714, de 22 de setembro de 2016 institui e inclui no calendário oficial de eventos do Distrito Federal a Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Em 2018 as atividades ocorrerem de 05/03 a 09/03.

As crianças tiveram atividades voltadas para o tema e produziram belos trabalhos!

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Ser diferente é ficar alegre ou triste. De cara emburrada ou amarrada.
Ficar surpreso, assustado, com medo, com uma interrogação.
Ser diferente é sentir vontade de chupar picolé no inverno.
Ser diferente é sentir vontade de dar um grito bem alto quando todos fazem silêncio.
É sentir-se só em meio à multidão.
Ser diferente é não sentir vontade de comer uma caixa de chocolate sozinho.
É pintar o cabelo da maneira mais engraçada, e ainda achar graça de quem achou graça.
Dar um abraço bem apertado no amigo que você vê todos os dias é ser diferente.
Ser diferente é se equilibrar no meio-fio sem erguer os braços.
É acordar com o bico deste tamanho.
Ser diferente é dizer não, quando na verdade quer dizer sim.
Ir a um piquenique com amigos e levar uma enorme jaca é ser diferente.
Um gêmeo univitelino gosta de tomar banho quente, seu irmão prefere banho frio.
A minha irmã lê com as pontas dos dedos.
A irmã do meu amigo fala com as mãos, e compreende tudo o que vê.
Ser diferente é isso.
Nem tudo é tão parecido.
Nem tudo é tão diferente.
é isso ai...
Para ser diferente, basta ser gente!
(Texto extraído do livro Viver Diferente de Lilian Corgozinho)


As crianças assistiram à peça FLOR DE MAIO que conta a história de uma borboleta que nasce e não pode voar em consequência de ação dos inseticidas, que destroem a natureza. Então aparecem uma cigarra e uma formiga, que mostram à borboleta que a solidariedade, o amor ao próximo e a força de vontade vencem qualquer obstáculo.







A arte nasce do corpo inteiro do artista e não de um membro só. Os alunos do 5º C experimentaram fazer arte de uma forma diferente!

Que belos murais as turmas criaram!



Os professores trabalharam com os alunos a leitura de vários livros, dentre eles está o livro NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM de Regina Otero e Regina Rennó.



  1.  Moro em uma rua que não é grande nem pequena e tem gente de todo jeito.
  2.  Paulinho, meu vizinho da esquerda, é gorducho. Alguns meninos vivem gritando pra ele: “ Paulinho, baleia, saco de areia”. Ele chora e chora .
  3.  Joana, a vizinha da direita, é negra e sempre diz que queria ser branca.
  4.  Davi, que mora em frente, é ruivo e fica furioso quando o chamam de cabeça de fogo. É fogo mesmo.
  5.  É que em toda casa, tem sempre alguém que quer ser diferente do que é.
  6.  Eu sou magrelo porque é assim que sou.Antes não gostava que ninguém mexesse comigo. Já tive apelido de palito, vareta, linguiça.
  7.  Agora nem dou bola mais pros apelidos, pois não sou linguiça, nem palito, nem vareta. Sou um menino chamado Danilo que não é gordo, nem médio, sou magro e bom das pernas. Não perco uma corrida.
  8.  Tenho outro amigo que queria ser o mais inteligente de todos. Ficava nervoso quando alguém aparecia com notas maiores do que as dele. Ora, cada um tem a nota que tem, a casa que tem, a cor que tem.
  9.  Já pensou se todos fossem iguais? Acho que as pessoas teriam que andar com o nome escrito na testa para não serem confundidas com as outras.
Assistiram filmes e fizeram trabalhos e reflexões sobre os mesmos.



“Na essência somos iguais, nas diferenças nos respeitamos”

Santo Agostinho
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Um comentário:

Unknown disse...

Excelente trabalho colegas. Muito dinâmico. Foi trabalhado de forma clara e com certeza o objetivo foi alcançado.Parabéns. Professora Heloísa. E.C. 39 de Taguatinga. S.R.