BRASÍLIA
Onde um dia dormira
um vasto planalto,
hoje acorda Brasília,
nos braços do mundo.
Acorda tão viva,
formosa e bela,
abraça as estrelas
e os ipês floridos,
os sonhos sonhados
e o azul do céu.
Esta é Brasília
de asas douradas
a pairar soberana,
quase ave, aeronave,
sob a abóbada
celeste e os
raios do sol.
A solidão do lago
em nostálgica canção
de girassóis meninos,
traz no vento a saudade
dos candangos de outrora.
Não te desejo Brasília,
a conquista do mundo,
conquiste dias felizes,
assim conquistarás
o pólen do mundo.
Lurdiana Araújo, poetisa tocantinense.
Poema transcrito do livro “Cerrado Poético e outras poéticas”
Verbis Editora
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